quinta-feira, 4 de março de 2010

Saídas e dicas para algumas armadilhas comuns para iniciantes II

Pós compra: hora de pedalar
A empolgação toma conta de você, afinal comprou uma bike adequada ao seu corpo e às suas necessidades, com boa qualidade, toda regulada e prontinha para ser pedalada. Espere. Leve em consideração esses fatores:
• Você sabe que as bicicletas são veículos, certo? Dessa maneira elas estão sujeitas à mesma legislação que controla o tráfego de motos, carros, caminhões, ônibus... Antes de sair para a rua procure se informar sobre o que diz o Código Brasileiro de Trânsito (CBT) no que se refere às bicicletas, à sua condução à relação entre ciclistas, pedestres e veículos automotores no trânsito.
• Quais as precauções que você tomou quanto à sua segurança? Tão importante quanto ter uma bicicleta para pedalar é ter equipamentos de segurança. Além dos previstos pelo CBT é extremamente aconselhável o uso de luvas (numa queda, geralmente a primeira parte do seu corpo que tocará o chão, instintivamente, serão suas mãos. Pedalar depois de uma queda com as palmas das mãos feridas não é nada agradável), óculos (já tomou uma “besourada” ou uma pedrada no olho?) e capacete (há muitas contradições quanto ao uso desse último item. Em minha opinião acho que é um item fundamental). Na bicicleta é essencial o uso de luzes pisca-pisca (não apenas os “olhos de gato” que vêm instalados originalmente) NA FRENTE E ATRÁS.
• Ok, agora você está pronto para pedalar com segurança e desfrutar da sua nova bicicleta. Chama seus amigos experientes para um passeio “inaugural” comemorativo. Aqui também valem algumas ressalvas: por mais empolgado que você esteja tente não pedalar demais. Seus amigos, por estarem acostumados poderão guiá-lo em um “pedal leve”. Tenha cuidado. O que às vezes pode ser muito tranqüilo para quem tem experiência pode resultar em cansaço excessivo, dores e decepção consigo mesmo e com a bicicleta no dia seguinte. Na tentativa de acompanhar os amigos mais experientes, não “atrapalhar” e não fazer feio, o iniciante se esforça além do recomendado e não reclama. Fica difícil manter o ritmo em meio aos outros veículos e a primeira coisa que vem à mente é: “bike é legal, mas não é para mim”.
• Outra coisa a ser evitada nas primeiras pedaladas – e sempre – é pedalar pelos mesmos caminhos que se faz de carro. Normalmente esses são locais de trânsito mais intenso e perigosos, não indicados para se trafegar com uma bike.
• A altura do selim é um fator que faz uma diferença enorme no aproveitamento da sua energia e força. Por falta de prática e insegurança, erroneamente pensa-se que o selim deva estar posicionado de forma que permita que o ciclista possa alcançar os pés no chão. Isso não é o correto. O selim deve estar numa altura em que a perna do ciclista fique semi flexionada (ou quase totalmente estendida) quando o pedal estiver em baixo. Com o selim na altura correta geralmente não é possível alcançar o pé no chão e ao parar necessita-se descer do selim para ficar em pé sobe o tubo superior do quadro. Com o selim muito baixo o ciclista poderá ter dores nos joelhos, nas costas e certamente irá se cansar muito mais do que o normal.

Próximos posts: Aprendendo a Pedalar....
*Textos baseados no site www.escoladebicicleta.com.br

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